terça-feira, 22 de março de 2011

Lula usa rotatividade de poder, com Dilma perseguida e torturada, para atacar militares

Por Jorge Serrão

As legiões que se cuidem! O golpe de imagem contra as Forças Armadas é constante e assimétrico. Até o ex-chefão-em-comando deu ontem sua contribuição pessoal para o esquema de propaganda contra os militares. Aproveitou um jantar no Clube Monte Líbano, reunindo 800 convidados de elite da comunidade árabe de São Paulo, para supostamente defender a alternância de poder e, subliminarmente, criticar “os ditadores do regime militar”.

O ex-Presidente aproveitou a deixa de um discurso do professor da Unicamp Mohamed Abdib, do Insituto Cultural Árabe, que puxou o saco de que “Lula deixava saudades”, para cutucar os militares, subliminarmente, usando a imagem de Dilma como vítima deles: “A rotatividade e alternância do poder é uma coisa sagrada e vocês não sabem o orgulho que tenho por ter entregue a presidência da República a uma mulher que foi perseguida e torturada”.

Como de costume, errou na regência verbal da frase sobre rotatividade e alternância de poder. Mas acertou em cheio no alvo preferencial da petralhada a serviço de esquemas transnacionais: a desmoralização sistemática das Forças Armadas, construindo a imagem falsa de que as Legiões foram “ditadores”, enquanto aqueles que pegaram em armas, roubaram, seqüestraram e assassinaram para implantar o comunismo no Brasil foram “heróis, vítimas de perseguições e torturas”.

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